A novela “Caminho das Índias” chegou ao fim na noite desta sexta-feira (11), com um último capítulo exatamente como o público queria ver: Maya e Raj felizes para sempre. Na sinopse inicial, o personagem interpretado pelo ator Rodrigo Lombardi deveria morrer no meio da trama, para que a heroína vivida por Juliana Paes terminasse ao lado de seu amor proibido, o “dalit” Bahuan (Márcio Garcia).(G1)
Bem, não tinha sentido mesmo a Maya com Bahuan. Essa história de amor eterno já se foi até nas novelas. Assisti o final de caminho das Índias ontem e gostei muito, achei que a autora foi coerente, inclusive com a Norminha, retratando a mulher safada que não muda nunca e o corno assumido mas feliz (eita que conheço um monteeee rsrs). Se la vitae! Mas o que mais achei interessante foi a Juliana quando entregou seu filho, Dez na atuação! Cheguei a sentir a dor dela e me emocionei, como provavelmente todas as mães que viram a cena. Só sinto pelo Márcio Garcia, que tinha tudo pra ser um galã na novela e na minha opinião, o personagem se perdeu totalmente, e acabou ficando um coadjuvante, sem personalidade e sem destaque.
Tony ramos foi outro fantástico em atuação, como sempre! Amo Tony Ramos. É engraçado a sensação de perda toda vez que uma novela acaba que sinto.. me sinto tão em luto que nunca assisto os primeiros capítulos da próxima, depois de umas duas semanas quando a coisa já está encaminhada é que vou ver.
Melissa Cadore (Christiane Torloni) também me emocionou ao ir no show do Tarso. Amor de mãe é amor incondicional e trabalhar desde sempre o fato de que a vida não tem receitas e é imprevisível nos ajuda a superar as dores desse mundo, que não são poucas.
Outro ponto interessante que achei no final foi o diálogo do Raul com a Sílvia. A declaração dele de que nada seria como antes, de que as pessoas, inclusive o pai o olham como se não o conhecessem já que ele foi capaz de fazer o que fez, foi fantástica. E sílvia dizendo que não há reparação pelo que fez... A vida é assim, pessoas nos magoam e acham que com o tempo tudo passa, tudo pode ser reparado de algum jeito. Nem tudo!