"Exigimos o eterno do perecível, loucos." (Caio Fernando de Abreu)
"Te quero imensamente bem, fico pensando se dizendo assim, quem sabe, de repente você até acredita. Acredite" (Caio Fernando de Abreu)
"Não é que dá certo? Quase sempre, o dia é bom mesmo. Principalmente quando eu invento sem parar" (Caio Fernando de Abreu)
Eu gosto muito quando acordo de manhã e vou fazer café na cozinha. Aí as 8 frangas cacarejam e repetem assim, 8 vezes, uma cada uma: Bom dia!" (Caio Fernando de Abreu)
"Vestir os jeans, os tênis, a camiseta, repetir merda bem alto três vezes, como uma espécie de bom-dia" (Caio Fernando de Abreu)
"- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem. - Natural é encontrar. Natural é perder" (Caio Fernando de Abreu)
"e amanhã não desisto: te procuro em outro corpo, juro que um dia eu encontro" (Caio Fernando de Abreu)
"Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido" (Caio Fernando de Abreu)
"Tornarei sempre a voltar porque preciso desse osso, dos farelos que me têm alimentado ao longo deste tempo" (Caio Fernando de Abreu)
"Mas volto e volto sempre, então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro" (Caio Fernando de Abreu)
"Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno" (Caio Fernando de Abreu)
"Pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro" (Caio Fernando de Abreu)
"- Às vezes sinto falta de mim. - Eu também, menina. -Sente falta de si? - Não, de você. E dói. [Silêncio] - Me abraça? - Sempre" (Caio Fernando de Abreu)
"Um ser humano jamais atravessa incólume o círculo magnético de outro" (Caio Fernando de Abreu)
"Mas para atravessar agosto,pensei agora,é preciso principalmente não se deter demais no tema.Mudar de assunto,digitar rápido o ponto final" (Caio Fernando de Abreu)
"Senti que o ritmo se acelerava pressagiando o depois em breve" (Caio Fernando de Abreu)
"Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo" (Caio Fernando de Abreu)
"Porque tanto e muito repito que eu o amava. Exatamente como quem mata" (Caio Fernando de Abreu)
"Seus dedos mais longos q os meus e sua boca mais livre que a minha e seus gestos debruçavam-se no ar em direção ao que desejava tocar: eu" (Caio Fernando de Abreu)
"Sei de nossa insaciável fome de carne humana" (Caio Fernando de Abreu)
"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita" (Caio Fernando de Abreu)
"E como diria Hilda Hilst: LOVE, apesar, apesar e há pesar" (Caio Fernando de Abreu)
“Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe” (Caio Fernando de Abreu)
"Sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde" (Caio Fernando de Abreu)
"Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu" (Caio Fernando de Abreu)
"Não querer e ter. Não querer e não ter. Querer e ter. Ou qq outra combinação entre os quereres e os teres de cada um, afligia tanto" (Caio Fernando de Abreu)
"Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas" (Caio Fernando de Abreu)
"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto." (Caio Fernando de Abreu)
"Existem pessoas como a cana, mesmo postas na moenda, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura..." (Caio Fernando de Abreu)
"as cidades, como as pessoas ocasionais e os apartamentos alugados, foram feitas para serem abandonadas." (Caio Fernando de Abreu)
"Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?" (Caio Fernando de Abreu)
"(...) Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre-arbítrio um roteiro fixo, pré-determinado, que não pode ser violado." (Caio Fernando de Abreu)
"Sempre há alguma coisa que falta. Guarde isso sem dor, embora, em segredo, doa" (Caio Fernando de Abreu)
"Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo..." (Caio Fernando de Abreu)
"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe?..." (Caio Fernando de Abreu)
"Olhos inchados, principalmente às sextas-feiras, pouco antes de desabarem sobre mim aqueles sábados e domingos nunca mais com Ana" (Caio Fernando de Abreu)
“… a gente se apertou um contra o outro. a gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito…” (Caio Fernando de Abreu)
"...uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez" (Caio Fernando de Abreu)