Conheci a série Glee essa semana (atrasadíssima). Confesso que antes eu não assistia à série porque presumia que ela era boba. Mas meus filhos de 8 e 11 anos sempre me chamavam para assistir e eu fui. Errei de julgamento. A série é boa, é divertida, inteligente e tem todos os elementos necessários ao sucesso que faz. O ambiente de Glee é uma escola e a maioria dos participantes do Clube do Coral Glee são alunos que não se destacam em nada mais na escola. Outros são descolados, mas passam por dramas adolescentes que os levam também a serem considerados perdedores. A tudo isso se junta a guerra por verbas entre os professores e seus também problemas existenciais. Glee trabalha com as adversidades, com o encontro do Eu de cada, com a delícia (ou não) de ser quem se é se expressando através da música e dança. Autoestima, traições, perdas, superações, gravidez na adolescência, homossexualidade, percepção da realidade das pessoas portadoras de necessidades especiais (síndrome de down, paraplegia,etc) são temas magnificamente retratados e regados a belas músicas tanto antigas como da atualidade.
Glee tem ainda um humor sarcástico e irônico maravilhosamente demonstrados pela treinadora Sue Silvester, a grande vilã que nos faz sentir raiva quando faz suas maldades e tem atitudes não dignas de nenhuma educadora que se prez mas ao mesmo tempo nos faz sentir ternura ao vê-la lendo a história de Chapeuzinho Vermelho para sua irmã, com síndrome de Down.
Glee me faz rir e chorar, me emociona, me faz refletir. E é por isso que eu gosto sim, de Glee.
** Você acompanha a série Glee na Fox.