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Intimidação virtual é mais que uma simples "brincadeira", é crime!



NOVA YORK (Reuters) - Mais de metade dos adolescentes dos Estados Unidos podem estar sofrendo com o problema da intimidação virtual, que talvez seja tão grave ou até pior do que sofrer agressões físicas na escola. A persistência dos ataques e a devastação emocional que causam podem resultar até mesmo em suicídio.
Quer seja por meio de emails, serviços de mensagens instantâneas, celulares, mensagens de texto ou em sites, a intimidação virtual está se tornando um problema sério.
Nos últimos 10 anos, 37 dos Estados norte-americanos adotaram leis que impõem às escolas criar normas contra essa questão.
"A questão está se tornando algo que as pessoas veem como significativo, à medida que mais e mais estudantes falam a respeito e que, infelizmente, se tornam mais comuns casos de suicídio ou de estudantes que causam ferimentos a eles mesmos por conta disso", disse Dan Tarplin, diretor educativo em Nova York da Anti-Defamation League (ADL), que combate o anti-semitismo e todas as formas de intolerância.
Ao contrário das brigas e da intimidação física que podem ocorrer em uma escola, Tarplin diz que o anonimato da mídia eletrônica pode tornar os agressores mais ousados, e sua onipresença permite que um comentário desagradável, uma declaração áspera, uma foto ou vídeo pouco lisonjeiros sejam exibidos a grande número de pessoas instantaneamente.
"Com as formas eletrônicas de intimidação, não existe refúgio", disse Scott Hirschfeld, diretor de currículo e treinamento na divisão de educação da ADL, que criou seu programa a fim de conscientizar as pessoas sobre formas de combater a intimidação virtual.
"A agressão acontece 24 horas por dia. Está sempre online. Mesmo que a vítima desligue o computador, sabe que a página de Web está lá, ou que há pessoas espalhando boatos sobre ela. O fato de que a pressão é ininterrupta se prova devastador em termos psicológicos", acrescentou.
Adolescentes que participaram de uma conferência da ADL disseram que acreditavam que a intimidação fosse só "brincadeira", até que ouviram o depoimento de John Halligan sobre Ryan, seu filho de 13 anos que se suicidou em 2003, depois de anos de intimidação, online e fora da rede.
"Ele era intimidado constantemente pela possibilidade de que fosse gay", disse em entrevista Halligan, ex-executivo da IBM que agora conta a história de Ryan em escolas de todo o país.
Fonte:Yahoo Notícias
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Infelizmente, isso acontece e muito. Pessoas se acham no direito de criar comunidades em orkuts, flogs e blogs difamatórios, mandar emails e outras coisitas mais com palavras agressivas. Escondem-se através de uma máscara virtual de poder, não falo apenas dos fakes, porque conheço fakes muito gente boa. A máscara que falo é o de dizer coisas que pessoalmente talvez não acontecesse pessoalmente. Nos impulsos de maldade, escrevem a torto e à direito esquecendo dos direitos das pessoas, do que causa constrangimento. Esses dias recebi um email de uma pessoa que me agredia por email e terminava me dizendo assim " e cuidado com suas fotos pessoais, você não imagina o que pode acontecer se elas caírem em mãos erradas..." Sei exatamente o que pode acontecer sim, e também sei todas as formas de precaução contra isso. As leis do Brasil ainda falham muito nesse sentido mas... se você sofre qualquer tipo de ameaça, constrangimento, intimidação pela internet eu recomendo:
1 - Salve tudo, em seu computador e de forma impressa;
2 - Anote o porquê da pessoa estar agindo daquele jeito ( o que você imagina ). Explico: alguns tipos de menções a você ou à sua pessoa precisam estar contextualizados, senão como você depois de certo tempo vai se lembrar para explicar ao seu advogado, a um juiz? O que pode ter motivado a pessoa?
3 - Procure um bom advogado, de preferência um que entenda sobre crimes na internet. 
Na minha cidade, um garoto teve seu orkut roubado por um colega que escreveu coisas difamatórias sobre ele. O menino virou piada na escola. O pai deu parte, o orkut foi excluído e o pai do garoto que difamou vai responder pelo crime. Muito justo!



Sou por uma internet de paz, fazer amigos, aprender... e você?